31.3.11

Mentiras

Mais um dia igual
E os valores? cadê?
Minha consciência massacra
qualquer lembrança em você
Na esperança por dias melhores
me sinto atado
Os digitos a menos na minha conta
se tornam um Fardo
Eu sei o quanto lutei
e o quanto pretendo lutar
Não é o que esperam de mim
que vai fazer eu mudar
Você não me conhece
nunca sentou comigo pra prosear
Porque se sente no direito de achar?

Que sabe quem eu sou
Que sabe quem eu fui
Onde passei,o que eu vi
O que me instrui
Se medito ou no que acredito
Se amo,se fodo se que ro luxo ou lixo
Infelizmente meus valores
não me impediram de errar
Os mesmos,acredito,eu mesmo tive que encontrar
Discernimento divino
que me mostrou varias vezes
Que nem sempre seguimos
os nossos próprios dizeres
Reconhecer que sua própria hipocrisia existe
é o remédio para essa azia e consiste
No exercicio de lutar contra seu próprio mal

Nem todos podem enxergar!

Lembro quando abracei minha própria derrota
Olhei em volta e não enxerguei ninguém
Matei tudo em mim...até a derrota
Notava,triste,que não conseguia mais dizer amém
Cabeça oca,vazia...horizonte não existia
Nao funcionava...nada do que eu fazia
Nem escrever eu conseguia...
Onde estava o Deus que outrora eu seguia?
Será que o mesmo sorria diante da agonia
que o seu querido filho sentia?

Tentei,talvez nem tanto
Escolhi,talvez não certo

Me lembro do tempo que meus Pais sofriam
Hoje ao encontra los
Meu Pai "morto-vivo" sorria
Minha Mãe,uma Guerreira,vence a agonia
De saber que mesmo distante de sua prole
A mesma vencia
As vezes para não entristece la,até nisso eu mentia

Mentia

Nunca achei que um dia
Essa verdade eu admitiria
Mas era verdade
Por um sorriso eu mentia

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