20.9.10

CirCo

As cinco do dia que se inicia é bem difícil

O rosto gelado e calmo indica compromisso

(O sol faz despertar mais uma vez)

O rebanho se espreme no mesmo corredor de sempre

Cria somente a redundância na minha mente

(O foco está no papel)

Mais um dia
Outra chance
"Pra" escrever de novo
Que me fará esquecer o que vivo agora
Outro dia
Outra chance
Em busca do Tesouro que eu esqueci qual é

A hipocrisia sentada no escritório do edifício

Deixo guardado em casa aquilo que acredito

(tenho que sobreviver)

O sapato mal cuidado denuncia meu descaso

Ao sistema daqueles que eu não quero do meu lado

(fazendo mais um papel)

Mais um dia
Outra chance
"Pra" escrever de novo
Que me fará esquecer o que vivo agora
Outro dia
Outra chance
Em busca do tesouro que eu esqueci qual é

(...um dia de cada vez
mais um capitulo
dessa ilusão que não tem fim...que eu criei "pra" mim...
...sendo meu próprio personagem...disso extraindo a coragem...
para enfrentar esse Circo...)

16.9.10

Meu Bem...

A grade , a luz que invade
O quarto daquele que dorme
Enquanto o dia nasce
Engolindo o dia que morre

Foge do ócio
Para abraçar o oficio
Sem vez para o disperdicio
Não se acostuma com o vicio

Vai batalhar
Para calejar
A alma que não quer falhar
e apenas vagar
Rejeitando tudo o que Deus lhe dá

Sem o alarde
Da consciencia que arde
No dia dia covarde
Sem ser escravo da carne

Engole o odio
Ser do bem é compromisso
Sem ter que usar artificio
Sobreviver sem o risco

De fracassar
Não tentar
Desistir sem batalhar
e apenas vagar
Rejeitando tudo que Deus lhe dá

Intacto
Fato é que é dificil
Seguir linear
No ato
Do seu sacrificio
Que vai se libertar

Do Bem
Dificil é se dar Bem
Pro Bem
Dificil é ser do Bem
Meu Bem
Dificil é ser do Bem
Pra Quem
Não sabe o que é o Bem